
No filme, Nina Sayers (Natalie Portman) é bailarina de uma companhia novaiorquina de balé. Sua vida, como a de todos nessa profissão, é inteiramente consumida pela dança. Ela mora com a mãe, Erica (Barbara Hershey), bailarina aposentada que incentiva a ambição profissional da filha. O diretor artístico da companhia, Thomas Leroy (Vincent Cassel), decide substituir a bailarina principal, Beth MacIntyre (Winona Ryder), na apresentação de abertura da temporada, O Lago dos Cisnes, e Nina é sua primeira escolha. Mas surge uma concorrente: a nova bailarina, Lily (Mila Kunis), que deixa Thomas impressionado.
O Lago dos Cisnes requer uma bailarina capaz de interpretar tanto o Cisne Branco com inocência e graça, quanto o Cisne Negro, que representa malícia e sensualidade. Nina se encaixa perfeitamente no papel do Cisne Branco, porém Lily é a própria personificação do Cisne Negro. As duas desenvolvem uma amizade conflituosa, repleta de rivalidade, e Nina começa a entrar em contato com seu lado mais sombrio, mexendo com seu psicológico.
Confesso que não é o tipo de filme que eu gosto, até estava um pouco curiosa devido as críticas positivas que ele tem ganhado mas para a minha surpresa ele realmente me surpreendeu sendo Um ótimo filme, onde vemos uma Natalie Portman muito convincente, não é a toa que ela ganhou o Globo de Ouro e não dúvido nada que ela abocanhe o Oscar também, se isso acontecer será merecidíssimo. Muito bem elaborado esteticamente, direção de arte e fotografia tudo perfeito. O roteiro ficou ótimo, conseguindo prender o espectador do início ao fim, onde você vê a personagem psicologicamente se degradando em busca da perfeição e o suspense funcionou muito bem com aquela dualidade entre o real e o imaginário.
Enfim, o filme foi além do que eu esperava gostei muito e por isso ele é recomendadíssimo!

Cisne Negro foi o filme de abertura do Festival de Veneza 2010;

Seu orçamento foi de US$ 17 milhões;
O ator Vincent Cassel comparou seu personagem com George Balanchine, um dos fundadores do New York City Ballet. Segundo Cassel, Balanchine era "um verdadeiro artista, que tinha um controle neurótico e usava a sexualidade para comandar seus bailarinos";
O nome da atriz Meryl Streep chegou a ser cogitado para viver Erica, mas o personagem ficou com Barbara Hershey;
Blake Lively fez testes

Para as cenas de sexo mais fortes entre os personagens de Portman e Kunis (muito amigas na vida real), as duas sugeriram uns copos de drinques para quebrar o "gelo". Uma garrafa de tequila foi providenciada e foi reservado um dia e meio para filmar a sequência. O diretor, sentindo-se culpado, afastou-se durante o restante do dia.
Nota: 9,0
3 comentários:
eu simplesmente adorei esse filme. uma combinação muito boa e relata bem a pressão da profissão.
Nossa a Blake Lively teria estragado o filme.
A Blake Lively sabe ralizar um papel dramático muito bem, mas realmente não conseguiria quebrar a pureza com a perfeição que a Natalie fez.
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